Em Joinville nasci artista e fui ser Juarez Machado no mundo.
Cresci ciclista e pedalo até hoje pelos museus e galerias da vida.
Ainda adolescente ganhei prêmios em salões e exposições de arte. Aos 20 anos, em Curitiba, já na Escola de Belas Artes, recebi um prêmio com o quadro intitulado “Operários do Itaum”, uma cena de operários de bicicletas e guardas chuvas saindo ao som dos apitos das chaminés das fábricas.
A bicicleta passou a ser uma das minhas musas inspiradoras, além da mulher, do mar, da festa e principalmente do delicioso ato de viver.
Hoje aos meus 73 anos de idade, ainda com os pés nos pedais e as mãos nos pincéis, inauguro o instituto internacional Juarez machado, com a exposição “A bicicleta na vida e obra do artista”. Física real ou louca imaginária, nas pinturas, desenhos ou esculturas. Da minha bagagem, mostro ao público um pouco da intimidade deste imenso acervo particular.
No futuro, outras exposições. Agora, o convite para conhecer esse caminho.