Adalice Araújo no alto grau de seu conhecimento crítico nas Artes disse: “Maria Helena Saparolli irá se projetar como uma das mais originais ceramistas da década de 90”. (Dicionário da Artes Plásticas no Paraná, volume primeiro página 90)
Palavras de quem sempre acompanhou e entendeu nossa arte no passado, no presente e pôde prever a trajetória futura de Maria Helena Saparolli com sua assertiva intuição.
Hoje, os esforços pelo domínio dos processos do fogo e do calor fazem de Maria Helena uma ceramista atenta que busca novas descobertas nas formas, materiais e conceitos.
A procura na relação da forma, da cor, da ambiguidade das palavras e da disposição dos elementos cerâmicos, transportam a arte de Maria Helena ao nível de atualidade e sensibilidade que conectam com o expectador na sua individualidade e interpretação. Uma arte para pensar, ver e tocar.
Nessa busca fervorosa das artes do fogo trilhou caminhos pelo vidro, do fusing ao sopro ,passando pelo casting e pâte de verre.
Das altas temperaturas em fornos à lenha às queimas primitivas e domínio das massas refratárias, entre tantas pesquisas na arte cerâmica, essa mulher conquistou méritos de artista pelos resultados obtidos nos salões , convites e exposições nacionais e internacionais.
A Arte Cerâmica a tem como uma das representantes brasileiras na IAC/AIC (Academia Internacional de Cerâmica – Genebra-Suíça), motivo de orgulho para nós brasileiros e paranaenses.
Não restam dúvidas quanto a importância e projeção da artista Maria Helena Saparolli na arte cerâmica brasileira.
Elvo Benito Damo
Curador
